FOTOS: DIVULGAÇÃO
*POR: VOLTENCIR FLECK | RADIALISTA E JORNALISTA | EDITOR DO PORTAL PELOS CAMINHOS DO RIO GRANDE
Para celebrar o centenário de Jayme Caetano Braum (in memoriam | FOTO), o maior pajador gaúcho de todos os tempos, foi lançado oficialmente no dia 7 de dezembro, o “Caminho do Pajador”, um roteiro turístico que vai emocionar e conectar visitantes com a rica história missioneira e a vida deste ícone da cultura sul-rio-grandense.
Com 45 km de extensão, o Caminho do Pajador percorre os principais pontos que marcaram a trajetória de Jayme Caetano Braum, permitindo aos turistas vivenciarem os locais onde o artista nasceu e passou sua infância e adolescência.
É uma experiência imersiva que relembra a arte da pajada e homenageia as tradições gaúchas.
O “Caminho do Pajador” é uma oportunidade única para os visitantes reviverem e relembrarem a trajetória do maior pajador gaúcho de todos os tempos, um atrativo turístico que valoriza ainda mais a cultura local e oferecendo uma oportunidade imperdível de conhecer a história missioneira de perto.
Ao longo do percurso, é possível conhecer o lugar onde Jayme nasceu e viveu grande parte de sua infância e adolescência, além de mergulhar mais fundo na arte, cultura e história que ele ajudou a construir.
O evento de lançamento ocorreu na Fazenda Santa Catarina – Invernada Jayme Caetano Braum e, além da abertura oficial, aconteceu com um Encontro de Pajadores, reunindo artistas e admiradores dessa forma de expressão única que Jayme ajudou a eternizar
30 de janeiro de 2025: 101 anos de Jayme Caetano Braun
Na quinta-feira, 30 de janeiro de 2025, o maior pajador gaúcho de todos os tempos completaria 101 anos.
O nosso missioneiro Jayme Caetano Braun nasceu na Timbaúva, interior de Bossoroca, então distrito de São Luiz Gonzaga, no ano de 1924.
Além de pajador, Jayme era um poeta que desenvolveu uma grande produção produção e publicou diversas obras, entre as quais Galpão de Estância – o primeiro, de 1954, Brasil Grande do Sul, Pendão Farrapo e De Fogão em Fogão.
No ano de 1996, lançou a antologia 50 Anos de Poesia.
Em 1987, publicadou um dicionário de regionalismos, Vocabulário Pampeano – Pátria, Fogões e Legendas.
Entre seus poemas mais declamados pelos poetas que conhecem suas obras, destacam-se Bochincho, Sem Diploma, Tio Anastácio, Amargo, Galo de Rinha, Payada a Mario Quintana, Pra Ti Guria e Payada para o Irmão Negro.
O Pajador e o seu Dia no Rio Grande do Sul
Desde outubro de 2001, a Lei Estadual 11.676 instituiu o 30 de janeiro como o Dia do Pajador Gaúcho.
Pajador é o trovador que recita a pajada, uma forma de poesia improvisada, ou não, com estrofes de 10 versos e acompanhamento do violão.
Além do Rio Grande do Sul, este estilo é encontrado, principalmente, na Argentina, no Uruguai (a payada) e no Chile (paya).
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